O cantinho da Cinderela

O cantinho encantado da bloggosfera.

segunda-feira, junho 14, 2021

No meu Mundo...



Detesto ter de voltar à realidade depois de ter estado algum tempo no "meu mundo". Ter de voltar a rotinas impostas, a enfrentar dilemas, a lidar com o resto do Mundo.

Assusta-me, cada vez mais, ter de avançar sem saber o que vem a seguir. Custa-me calar quando quero e preciso de falar... mas sei que não o devo fazer! Ou melhor... não posso. Não quando não sei a dimensão do estrago que isso pode causar! Dá-me medo as perdas que isso possa originar... sonhos, amizades, amores, esperanças...

Eu sei... o medo não é real. Mas eu não consigo deixar de me sentir assim... apavorada por ter de voltar à realidade. Queria tanto ficar no meu mundinho... onde consigo controlar (quase) tudo... onde sinto que tenho uma rede de segurança sempre lá, pronta para me apanhar a cada queda... onde (quase) tudo é perfeito... onde os sonhos são cor de rosa, a felicidade se esconde nas pequeninas coisas e o Amor verdadeiro existe. 

Oh realidade cruel! Porque assustas tanto que chega a doer? Porque trazes tanta insegurança e incertezas contigo? Eu só queria (sobre)viver descansada... sem estar sempre a pensar no pior. Eu só quero (sobre)viver em paz... no meu mundinho. Apenas e só...

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sexta-feira, abril 13, 2018

Medo de Amar...


A-M-O-R!
Como é que algo tão belo consegue meter tanto medo?
Porque assusta tanto sentir que nos estamos a apaixonar?
Fugimos disso como o Diabo foge da cruz! Renegamos o que sentimos e
fechamos o coração!
Usamos todos os meios e engendramos mil teorias na nossa mente para
negar que somos capazes de amar!
Mas será o Amor assim tão mau? Será preciso coragem para Amar?
É... muita coragem mesmo!
Porque só alguém muito corajoso é capaz de tirar a armadura e expor o
seu lado mais vulnerável... mesmo tendo medo de se magoar. Só alguém
muito corajoso se entrega de corpo e alma a outra pessoa numa época em
que apenas já só se dá valor ao corpo.
Amar, sonhar, gostar, acarinhar, sentir já são só meras palavras...
sentimentos esquecidos que quase ninguém consegue ter. Hoje em dia só
se deseja... só se unem corpos... já não há a fusão das almas! Só se
toca... já não se sente...
Amar virou acto de gente louca numa altura em que somos cada vez mais
frios. Preferimos deixar a solidão enegrecer o nosso coração em vez de
o enchermos de Amor. Com receio de sofrer? Talvez. Por demasiadas
desilusões? Muito provavelmente...
Amor virou tabu... e o sexo virou banalidade. Fala-se de sexo como
quem fala do tempo, e não digo que isso seja mau... mas se se fala de
Amor... tudo se encolhe... e muda-se logo de assunto. O Amor passou a
ser o "bicho-papão"... o monstro com o qual temos de lutar para
sobreviver!
Mas como se sobrevive sem Amor? Como aguentamos uma vida inteira sem
Amar, no que isso tem de mais puro?
Queremos tanto ser felizes... mas não os predispomos a abrir, nem que
seja só um pouquinho, o nosso coração e a deixar entrar esse
sentimento tão bonito. E o tempo passa... e, quando damos por isso,
estamos velhos e sozinhos... de coração amargurado... porque evitámos
ao máximo amar... porque tivemos medo do Amor.

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domingo, outubro 02, 2016

Talvez não sejas apenas mais um...


No silêncio de quatro paredes
o teu nome ecoa-me no pensamento.
Por entre memórias do teu sorriso...
por entre sons da tua voz.
E deixa-me louca!
Com vontade de sair
e correr à tua procura!
Deixa-me com ânsias de te ver!
Deixa-me desejosa de te abraçar!
Faz-me perceber a falta que me fazes...
faz-me ganhar consciência de que,
realmente,
talvez não sejas apenas mais um
a entrar na minha vida...
Talvez tenhas vindo para ficar.
E isso assusta-me!
Morro de medo de te deixar entrar
nesta minha bolha, neste meu espaço...
Fico com dúvidas se devo ou não
dar-te a conhecer o meu outro lado.
Mas tudo se desvanece...
toda a duvida desaparece...
todo o medo acaba
no momento em que revejo o teu sorriso!
Ganho forças vindas não sei de onde
ao cruzar o teu olhar.
E coragem para te deixar entrar!
Porque cá dentro...
bem no fundo...
o meu instinto me diz que sim...
que vale a pena correr esse risco por ti.

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terça-feira, agosto 30, 2016

Embarca na Viagem...


Diz-me o que queres que faça!
Que eu já não sei!
Que tenha calma!?
Que tenha paciência?!
Por ti, tenho toda a calma do Mundo!
Para ti, tenho até a paciência
que desconhecia ter!
Mas custa-me estar assim...
sem saber se vale a pena a espera.
Dá-me algo a que me agarrar!
Dá-me um sinal de esperança!
Mostra-me que me vais deixar entrar,
nem que seja só um pouquinho de cada vez...
nesse teu Mundo...
na tua Vida!
Não tenhas medo...
Eu juro que não te vais arrepender!
Juro-te que nunca te farei sofrer.
Porque se tu sofreres...
eu sofrerei pelo dois!
Se tu chorares...
por muito que me possa custar...
engolirei o meu choro
e dar-te-ei o que restar das minhas forças
para que possas voltar a sorrir.
Eu farei de tudo para te ver feliz!
Porque a tua felicidade
é a minha felicidade.
Porque se tu sorrires,
eu sorrirei contigo.
Porque quando se ama realmente
só a felicidade do outro importa.
E eu quero que sejas feliz!
Eu quero fazer-te feliz!
Mas para isso tens de me deixar entrar...
Tens de baixar a guarda!
Sim... eu espero...
Leva o tempo que quiseres...
Não te irei pressionar.
Prometo que estarei aqui
até conseguires confiar em mim
e acreditares no que te digo.
Mas não demores muito.
Porque eu posso estar aqui,
mas o meu coração poderá,
entretanto,
encontrar outro Mundo para morar.
Por isso digo-te...
Eu vou esperar por ti, sim...
mas não leves uma vida
a pensar se embarcas nesta viagem...
porque o barco pode soltar amarras...
e tu acabares sozinho na margem.

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quinta-feira, fevereiro 18, 2016

Não fiques na sombra...

Não fiques na sombra...
Vem! Eu ajudo-te...
Não tenhas medo de enfrentar o Sol...
Eu sei que o calor incomoda...
Eu sei que a luz,
por vezes, magoa...
Mas olha...
Vês ali ao fundo?
É outra sombra!
E mais lá ao fundo, outra!
Anda!
Eu faço-te companhia...
Eu ajudo-te a afastar o medo...
É só até ali...
Depois tentamos ir mais longe...
E quando deres por ti,
já percorreste um longo caminho!
O calor já não incomoda...
A luz já não magoa...
E já consegues caminhar sozinho!
Sem medos...
Só força e determinação!

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sexta-feira, junho 24, 2011

Instintos...

-Lá estás tu outra vez!!
-Como assim? Que queres dizer?
-Devo de ser eu … Só pode! Alguma coisa que eu digo ou faço…
-Não estou a perceber… importaste de te explicar?
-Começas as conversas sempre na boa… meiga… doce… e, de repente… Tau! Mudas radicalmente de registo!
-Hmmm… mudo?!
-Sim! Ficas mais… agressiva… mais na defensiva…
-Ah… pois…
-Ah, pois!? Então sabes que tenho razão!
-Sim… e sim. Sim, mudo de registo e sim, é por tua causa…
-Mas é alguma coisa que eu digo? Ou faço?
-Mais ou menos… É que… tu deixas-me nervosa…
-Nervosa? Mas meto assim tanto medo?
-Oh! Claro que não! Muito pelo contrário…
-Então?
-Nervosa no bom sentido. Tu… fazes-me baixar a guarda… fazes-me sair da minha zona de conforto…
-E isso…
-Espera! Deixa-me acabar! Até porque já devia de te ter dito isto mais cedo…
-Ok…
-Tu fazes-me sentir leve… fazes-me sentir como se o Mundo fosse perfeito! Deixas-me de pernas a tremer… Quando estou contigo, nada mais interessa…
-Ah… estou a perceber… estás apaixonada.
-Sim… quer dizer, não! Não sei… sinto-me a pisar terreno instável e é isso que me torna agressiva. Essa sensação de vulnerabilidade assusta-me… e faz com que, sem querer, eu crie uma… muralha à minha volta e não deixe que ninguém passe para lá desse… “perímetro de segurança”… Por isso, peço-te… tem um pouco de paciência… e, sempre que vires que estou a mudar, pára um pouco, recua e, mais tarde, volta a tentar. Vais ver que, quando conseguires transpor essa barreira, voltarei a ser a mesma pessoa meiga, doce e extrovertida que sempre conheceste.

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segunda-feira, outubro 22, 2007

Limite...

Não sei por quanto mais tempo aguento…
Sinto-me a chegar ao limite…
Sinto o rastilho a acabar…
Sinto-me prestes a explodir…
Paro.
Respiro.
Ganho um último fôlego
e tento aguentar-me.
Mas é difícil…
É como se algo cá dentro
me dissesse que,
se não to disser agora,
que te perco para sempre.
Eu sei…
Nunca foste meu…
Mas, no fundo,
eu pedia para seres.
Oh! Como custa
estar ao pé de ti
e não te poder tocar…
Não te poder abraçar…
Não te poder beijar…

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sexta-feira, outubro 05, 2007

Cansada...

Olha-me nos olhos…
Dá-me a tua mão…
O que sentes?
O que sentes para além da minha pele?
Para além do meu calor?
Sentes o meu coração?
Sente-lo bater mais depressa?
Sente-lo a querer saltar-me do peito?
Dá-me novamente a tua mão.
Encosta-a à minha.
Sentes como está suada?
E vês como treme?
Já descobriste porque estou assim?
Não?
Não percebes porque estou neste estado?
Pois eu digo-te.
Por tua culpa!
Por me fazeres ficar calada!
Por me impedires de dizer o que sinto…
Eu sei que não o fazes directamente, mas transmites-me um sentimento incerto, que eu não consigo decifrar… um sentimento que não me ajuda na decisão de te contar o que sinto por ti.
Já percebeste o que é?
Então eu digo-te: EU AMO-TE!
Com todos os bocadinhos de mim, com todo o meu coração…
Mas não sei se também te sentes assim…
E não quero arriscar…
Já sofri demasiado…
Não quero sofrer mais…
Estou cansada de me “atirar” sem saber se vou encontrar terreno firme…
Estou cansada de lutar por impossíveis…
Estou cansada de…
Cansada de mim…

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sábado, setembro 29, 2007

Medo...

Agora que falta tão pouco tempo para estar contigo, não sei se o quero fazer… não… quer dizer… sim, é claro que tenho saudades tuas… estou a morrer de saudades tuas!
Mas não sei… parece que… tenho medo… de quê? Não sei… é como se tivesse um mau pressentimento de cada vez que penso no momento desse encontro.
Acho que a única maneira que existe de me acalmar é ouvir uma palavra de conforto tua… é dares-me um sinal de que tudo correrá bem… é olhares-me nos olhos e mostrares-me o teu melhor sorriso…

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