O cantinho da Cinderela

O cantinho encantado da bloggosfera.

terça-feira, fevereiro 07, 2017

Entre uns e zeros...


"Gostos"...
Comentários...
Frases publicadas,
mas que só sabe percebe...
como se de um código se tratasse.
Indirectas que atingem até
quem não estava previsto...
como uma granada...
atirado a um e que atinge dez.
E a ânsia de receber uma reacção
naquela partilha,
naquela foto...
como que a dizer 
"vi... percebi... gostei..."
A esperança de que a notificação
seja antes de mensagem...
"aquela" mensagem...
a que se (des)espera que chegue
há tanto tempo...
há demasiado tempo...
mas que teima em não chegar...
Todo um universo de uns e zeros
que cada vez mais nos domina.
Que nos deixa a pensar 
"será que há mais alguma coisa
por detrás de um "gosto" ou comentário?"
Que dá coragem
a quem não consegue expressar sentimentos...
a quem não consegue olhar
olhos nos olhos 
e dizer que ama,
que deseja,
ou ate pedir desculpa!
Mas que também torna vil
até o mais inofensivo do ser.
Que dá força a quem se esconde
por detrás de um perfil,
sujo anonimato 
ainda alimenta mais essa força
e que se sente no direito de tudo!
Ofender,
ameaçar
e até humilhar!

Diz que é uma nova era! 
Pois eu cá
prefiro a antiga!
Falar olhos nos olhos!
Sem medos!
Poder beijar,
sentir,
desejar,
mostrar o quanto se ama!
Dizer tudo o que nos vai na alma!
Mas respeitar o outro.
Sem rebaixar...
sem agredir,
seja verbal ou fisicamente...
Prefiro a era do convivo...
do contacto humano...
do Amor...
da Paixão...
da troca de olhares cúmplices...
dos sorrisos tímidos...

Que se lixem as novas tecnologias!
Dêem-me um amor,
um grupo de amigos,
uma mesa de café
e uma boa conversa...
e não precisarei de mais nada.

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quinta-feira, janeiro 19, 2017

Boas conversas


Gosto de gente que gosta de conversar...
Gente que, de um assunto, puxa outro...
Que sabe conversar sem atropelar...
e que respeita a opinião dos outros...
Gente que começa a trocar ideias
e quando dá por isso...
já passaram 1... 2.. 3 horas!
Boas conversas,
sem silêncios estranhos e embaraçosos...
Gosto de conversar
com quem sabe falar de tudo!
Seja assunto sério...
ou do mais disparatado que possa haver!
Gosto de conversas de amigos...
de gente que sabe como me cativar.
Conversas que me puxem pela mente...
e que me façam a imaginação voar!
E adoro, a dada altura,
pensar em toda a conversa...
e perceber as voltas que deu!
Como se começou a falar em "A"...
e se correu o alfabeto todo!
Simplesmente, gosto de conversar!
Porque, por vezes...
uma simples conversa
é tudo o que precisamos para sermos felizes!

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quinta-feira, fevereiro 18, 2016

Não fiques na sombra...

Não fiques na sombra...
Vem! Eu ajudo-te...
Não tenhas medo de enfrentar o Sol...
Eu sei que o calor incomoda...
Eu sei que a luz,
por vezes, magoa...
Mas olha...
Vês ali ao fundo?
É outra sombra!
E mais lá ao fundo, outra!
Anda!
Eu faço-te companhia...
Eu ajudo-te a afastar o medo...
É só até ali...
Depois tentamos ir mais longe...
E quando deres por ti,
já percorreste um longo caminho!
O calor já não incomoda...
A luz já não magoa...
E já consegues caminhar sozinho!
Sem medos...
Só força e determinação!

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domingo, março 08, 2009

Aquela manhã... (parte II)

(Atenção! O próximo texto pode ferir susceptibilidades.)

(…)
”-Olá. Pensei que precisasses de companhia num dia frio como este.”
“-Mas… Mas… tu não devias de…”
“-Devia de nada. Se não quiseres companhia posso ir embora…”
“-Não! Fica! Ia agora começar a ver um filme. Senta-te que vou fazer meia dúzia de pipocas.”
“-Ok. Ah! Como calculei que não estivesses com muita vontade de fazer o almoço, trouxe-te uma surpresa para comermos.”
Já com as pipocas prontas, sentamo-nos no sofá. Um de cada lado, com a taça das pipocas no meio. É curioso… sempre soubeste aparecer na altura certa… parece que adivinhas quando ando a precisar de descomprimir.
Quase a meio do filme, levas a tua mão, discretamente, até à minha perna…
“-Aí não há pipocas…”
Sorris e tiras a mão, levando, de passagem, umas quantas pipocas para a boca.
O filme continua.
A dada altura, paras o filme.
“-Então? Não estás a gostar?”
“-Estou, mas apetece-me fazer-te uma coisa. Dá-me a tua mão.”
Pegas-me na mão e começas a passar com o teu dedo, muito levemente, na palma da mão…
“-Que fazes?”
“-Não estás a gostar?”
“-Hmm… estou… sabe bem…”
Largas-me a mão e dás-me um beijo muito suave.
Petrifiquei!
“-Há muito tempo que te queria beijar. Há demasiado até.”
Sem sequer pestanejar, levanto-me e viro-te as costas…
“-Desculpa… já vi que não devia de o ter feito…” – dizes-me enquanto te levantas e te colocas por trás de mim.
Viro-me e beijo-te.
“Estarei louca?” – pensei.
Sorris para mim, abraças-me e penso “não! Isto não pode estar a acontecer!”…
Mas deixo-me levar. Eu quero que aconteça!

De pé e agarrados, beijas-me o pescoço… hmmm… bom…
Meto as mãos por dentro da tua camisola. Quero sentir a tua pele.
Quase sem me largar o pescoço, tira-la e deixas-me percorrer todo o teu tronco desnudo com as mãos. Tento, também, beijar-te o pescoço, mas não deixas.
Agora és tu que me queres sentir.
Puxas-me a camisola do pijama para cima e despes-me, deixando os meus seios a descoberto.
Delicias-te neles e deixas-me completamente louca!
Hmmm… que loucura… sentir os teus lábios e a tua língua a percorrê-los…
Puxo-te para cima e beijo-te ardentemente.
“-Tás a deixar-me louca!”
“-Também tu me estás a deixar louco! Quero que sejas minha! Aqui e agora!”
Pegas em mim e deitas-me no sofá. Tiras-me as calças do pijama e despes as tuas.
Percorres todo o meu corpo com a tua boca. Peço-te que me deixes fazer o mesmo, mas beijas-me para que não diga nada.
Deitas-te por cima de mim, acaricias-me a cara e vais bem fundo.
Gemo. Tu também.
Passamos algum tempo neste vaivém de prazer até que explodimos.
Completamente exaustos, aninhas-te por cima de mim.
“-Acho que devia de ir preparando o almoço.”- dizes-me minutos depois.
“-Shhh! Não. Acho que o almoço pode esperar um pouco… assim… até ao jantar…”
Dás-me beijos ternos e recuperamos tudo o que perdemos por causa do medo de não sermos amados.
Naquela que era para ser uma manhã fria e que acabou por ser a mais quente das nossas vidas.

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segunda-feira, março 31, 2008

Chuva...

Já a tinha ouvido, mas agora que lhe conheço a letra, mais gosto dela...

As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir

São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder

Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera

A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade

Letra de Jorge Fernando... na voz de Mariza...

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segunda-feira, dezembro 31, 2007

Feliz Ano Novo

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Que deixem as tristezas e coisas más em 2007 e que o novo ano seja cheio de alegrias, coisas boas e muita diversão.
Que todos os meus leitores tenham um 2008 em grande e cheio de estilo!
FELIZ ANO NOVO!

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segunda-feira, dezembro 24, 2007

Feliz Natal...

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Tudo o que desejo aos meus leitores é um Natal cheio de coisas boas...

Feliz Natal!

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terça-feira, fevereiro 20, 2007

Amigos...

Temos amigos que vão,
Amigos que ficam.
Amigos que passam,
Amigos que marcam.
Amigos de escola,
Amigos de rua.
Amigos do peito,
Amigos da vida.
Amigos de sempre,
Amigos para sempre.
Àqueles que vão,
Queremos que regressem.
Àqueles que ficam,
Queremos que resistam.
Àqueles que passam,
Queremos que parem.
Àqueles que marcam,
Queremo-los só para nós.

E é a esses amigos
Que este texto é dedicado.
Aos que foram, aos que ficaram,
Aos que passaram e aos que marcaram.
Vão estar sempre aqui.
Vão ter sempre lugar reservado.

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segunda-feira, julho 03, 2006

(Já não me lembro onde encontrei isto, mas sei que me deixou a pensar...)

Um professor diante da sua turma de Filosofia, sem dizer uma palavra, pegou num frasco grande e vazio de maionese e começou a enchê-lo com bolas de golfe. A seguir perguntou aos estudantes se o frasco estava cheio.
Todos estiveram de acordo em dizer que "sim".
O professor pegou então uma caixa de fósforos e vazou-a dentro do frasco de maionese. Os fósforos preencheram os espaços vazios entre as bolas de golfe.
O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles voltaram a responder que "Sim".
Logo, o professor pegou numa caixa de areia e vazou-a dentro do frasco.
Obviamente que a areia encheu todos os espaços vazios e o professor questionou novamente se o frasco estava cheio. Os alunos responderam-lhe com um "Sim" retumbante.
O professor em seguida adicionou duas chávenas de café ao conteúdo do frasco e preencheu todos os espaços vazios entre a areia. Os estudantes riram-se nesta ocasião.
Quando os risos terminaram, o professor comentou:
"- Quero que percebam que este frasco é a vida. As bolas de golfe são as coisas importantes, como Deus, a família, os filhos, a saúde, os amigos, as coisas que nos apaixonam. São coisas que mesmo que perdessemos tudo o resto, a nossa vida ainda estaria cheia. Os fósforos são outras coisas importantes, como o trabalho, a casa, o carro, etc. A areia é tudo o resto, as pequenas coisas.

Se primeiro colocármos a areia no frasco, não haverá espaço para o fósforos, nem para as bolas de golfe. O mesmo ocorre com a vida. Se gastármos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teremos lugar para as coisas que realmente são importantes.
Prestem atenção às coisas que realmente importam. Estabeleçam as vossas prioridades, e o resto é só areia."
Um dos estudantes levantou a mão e perguntou:

"- Então e o que representa o café?"
O Prof. sorriu e disse:

"- Ainda bem que perguntas! Isso é só para vos mostrar que, por mais ocupada a vossa vida possa parecer, há sempre lugar para tomar um café com um amigo." "

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sexta-feira, abril 14, 2006

Prometes?

Se um dia te apetecer chorar…
Telefona-me.
Não te prometo que…
Te consiga fazer rir.
Mas posso chorar contigo.


Se um dia quiseres fugir…
Não tenhas medo de telefonar.
Não prometo pedir-te para parares…
Mas posso fugir contigo.



Se um dia não quiseres
Ouvir ninguém…
Telefona-me.
Eu prometo ficar muito caladinha.



Mas… se um dia telefonares
E não tiveres resposta.
Vem depressa ver de mim…
Se calhar preciso de ti.


(Infelizmente, não é de minha autoria, mas gosto tanto deste pequeno texto que decidi partilhá-lo com vocês neste meu regresso. Espero que gostem.)

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segunda-feira, março 07, 2005

Obrigada

(Depois de algum tempo em branco, eis que um “súbito momento de inspiração” me leva a escrever este poema. O motivo desse momento? Bom, isso agora não interessa nada. O que interessa é que a pessoa a que se refere o poema conseguiu, num simples gesto, demonstrar a forte amizade que nos une e que eu pensava estar a escapar-me por entre os dedos.
Sei que sabes que me estou a referir a ti e, por isso, te agradeço, mais uma vez, por seres quem és e por aturares tantas das minhas maluqueiras.
(Quanto às restantes pessoas do meu (algo) restrito grupo de amigos, desculpem-me, mas senti-me no dever de fazer esta “dedicatória” especial.)


“Obrigada”

Obrigada
por estares sempre disponível,
por me fazeres rir
e por nunca me fazeres chorar.
Obrigada
por me dizeres as verdades
e não as ocultares
com mentiras piedosas.
Obrigada
pelos momentos
de alegria que me deste
e pelo conforto
que me soubeste dar
quando mais precisei.
Obrigada
pelas tuas palavras sábias,
pelos teus abraços fortes
e pelos sorrisos que me deste
e que pareciam dizer:
“-Não fiques triste.
Eu já estou aqui.
E quero ver o teu melhor sorriso.”.
Obrigada
por tudo.
Por seres quem és,
por seres como és…
Enfim…
Obrigada por existires.

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