O cantinho da Cinderela

O cantinho encantado da bloggosfera.

terça-feira, dezembro 08, 2009

Hora certa... Local certo...

Tinha saído do escritório há pouco. Tinha chovido torrencialmente e ele decidiu sair directo para casa. Não queria arriscar a ir beber umas cervejas com os colegas e depois ter um acidente.
Depois de ficar a acabar uns trabalhos que tinha pendentes, ela saiu da empresa. Ficou feliz por ter escapado à chuvada.
Ia a caminhar para a estação dos comboios quando, de repente, ficou completamente encharcada.
Ao procurar um posto de rádio que lhe agradasse, ele distraiu-se o suficiente para não reparar naquela poça de água que ocupava quase a sua via toda. Tentou desviar-se… tentou abrandar a velocidade, mas… em vão. Só conseguiu ver uma grande quantidade de água, qual tsunami, a molhar a pobre rapariga que apenas estava à hora errada no local errado.
Encostou de imediato o carro e dirigiu-se a ela.

“-Peço desculpa. Distraí-me por uns segundos e já não pude evitar…”
“-Pois, mas a sua distracção deixou-me neste estado.”
“-Como posso remediar-me? Deixe-me que a leve a casa. Sempre chega mais depressa, poderá tirar essas roupas molhadas e evitar constipar-se.”
“-Desculpe?! Levar-me a casa?! Mas achas que eu vou entrar no carro de um estranho e levá-lo até minha casa? Só se fosse doida!”
“-Então deixe-me pagar-lhe um café ou um chá ali naquele café. Já me conhecem lá. Até posso pedir para a ajudarem a aquecer. Por favor…”
“-Hmmm… aceito um chá. Mas continuo a dispensar a boleia.”

(continua)

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segunda-feira, março 31, 2008

Chuva...

Já a tinha ouvido, mas agora que lhe conheço a letra, mais gosto dela...

As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir

São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder

Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera

A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade

Letra de Jorge Fernando... na voz de Mariza...

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domingo, fevereiro 24, 2008

It can't rain all the time...