Frágil...

Gosto de te ver dormir.
De como ficas vulnerável.
Como deixas de ser aquele Homem
que me protege do perigo...
de como me faz sentir
que sou eu que te protejo...
como uma guerreira
a proteger o seu Mundo.
Gosto de como deixa ver
toda a tua fragilidade...
qual castelo sem muralhas...
à mercê de qualquer ataque.
Gosto tanto...
mas tanto...
de te ver assim.
Numa inversão de papeis...
em que o protector
é que precisa de protecção...
E eu juro...
juro mesmo...
que estarei sempre cá
para te proteger.
Mas sabes o que gosto mais?
Que tu negues esse teu lado.
Que teimes em achar
que de frágil não tens nada.
Tens pois!
E é esse teu lado...
de menino por detrás do Homem...
que eu gosto tanto.