O sorriso...
O sitio era o mesmo de sempre... a companhia também... e a animação... sempre em alta!
Mas havia qualquer coisa que a estava a deixar inquieta. Algo não estava bem. Olhou em seu redor, mas não notou nada de anormal.
Ainda assim, sentia-se estranha... como se estivesse a ser observada. Decidiu não ligar e continuar a divertir-se com aquele grupo de amigos que tanto gostava.
"Não dês nas vistas, mas parece-me que tens um fã..."- diz-lhe uma amiga baixinho.
Com calma, mas roída de curiosidade, ela percorre os presentes em busca desse ser que a admirava. Mas nada.
"Tás com umas piadinhas... que é uma coisa doida!"- responde-lhe.
"A sério! Olha, aproveita agora que tá distraído... era aquele ali."
Riu-se! De todos os que ali estavam, aquele era, de longe, o menos provável!
E continuou a conversar e a tirar fotografias àquele convívio todo.
Mas aquelas palavras ecoavam-lhe na mente. Por mais que tentasse, não conseguia deixar de pensar se seria mesmo verdade... se estava mesmo a ser observada por ele.
De vez em quando olhava-o, chegando a apanhá-lo a olhar várias vezes e a desviar o olhar.
"Ó pá... não pode ser... eu tenho de confirmar isto!"- pensou.
Mas sempre que fazia intenções de falar com ele, ou a chamavam, ou o chamavam a ele. E isso já a começava a irritar!
No meio de toda aquela doideira, sente pegarem-lhe no braço.
Era ele.
"É desta que tens um tempinho para mim?"
"Queres que te tire fotos? É isso?"
Ele sorri e diz que não. Que se quiser pode tirar, mas que não era para isso que queria o tempinho.
Foram até à rua. Depois de várias paragens pelo caminho, chegaram a uma zona mais calma.
"Queria dar-te os parabéns por toda a alegria contagiante que tens. Ao pé de ti é impossível ficar triste."- diz-lhe ele.
Meio envergonhada ela responde-lhe: "Obrigada? Não sei que queres que diga... eu sou assim... gosto de estar feliz e de fazer as outras pessoas felizes. Acredito que um sorriso faz milagres."
Ele sorria. Estava a achar engraçado aquele ataque de timidez em alguém tão extrovertido.
"O teu sei que faz. E, não só por isso, mas por muitas mais razões, gostava de te dar um beijo. Posso?"
Ela ri e responde que sim, até dois se quiser.
Ele pega-lhe no rosto e junta o seus lábios aos dela.
Ela fixa as mãos no seu peito, com a intenção de o afastar... mas era como se os seus braços não tivessem força alguma... como se o seu cérebro se recusasse a dar tal ordem ao seu corpo. Desistiu... e entrelaçou-os no pescoço dele.
Ele puxa-a para si e ali ficam... largos momentos... bem juntos... num beijo intenso... e sentindo-se os únicos no mundo...
No final, ele olha-a nos olhos... e sem dizerem uma palavra, abraçam-se. Ambos sabiam que tinha acabado de nascer algo muito importante... um sentimento único que ia durar o resto das suas vidas...
Mas havia qualquer coisa que a estava a deixar inquieta. Algo não estava bem. Olhou em seu redor, mas não notou nada de anormal.
Ainda assim, sentia-se estranha... como se estivesse a ser observada. Decidiu não ligar e continuar a divertir-se com aquele grupo de amigos que tanto gostava.
"Não dês nas vistas, mas parece-me que tens um fã..."- diz-lhe uma amiga baixinho.
Com calma, mas roída de curiosidade, ela percorre os presentes em busca desse ser que a admirava. Mas nada.
"Tás com umas piadinhas... que é uma coisa doida!"- responde-lhe.
"A sério! Olha, aproveita agora que tá distraído... era aquele ali."
Riu-se! De todos os que ali estavam, aquele era, de longe, o menos provável!
E continuou a conversar e a tirar fotografias àquele convívio todo.
Mas aquelas palavras ecoavam-lhe na mente. Por mais que tentasse, não conseguia deixar de pensar se seria mesmo verdade... se estava mesmo a ser observada por ele.
De vez em quando olhava-o, chegando a apanhá-lo a olhar várias vezes e a desviar o olhar.
"Ó pá... não pode ser... eu tenho de confirmar isto!"- pensou.
Mas sempre que fazia intenções de falar com ele, ou a chamavam, ou o chamavam a ele. E isso já a começava a irritar!
No meio de toda aquela doideira, sente pegarem-lhe no braço.
Era ele.
"É desta que tens um tempinho para mim?"
"Queres que te tire fotos? É isso?"
Ele sorri e diz que não. Que se quiser pode tirar, mas que não era para isso que queria o tempinho.
Foram até à rua. Depois de várias paragens pelo caminho, chegaram a uma zona mais calma.
"Queria dar-te os parabéns por toda a alegria contagiante que tens. Ao pé de ti é impossível ficar triste."- diz-lhe ele.
Meio envergonhada ela responde-lhe: "Obrigada? Não sei que queres que diga... eu sou assim... gosto de estar feliz e de fazer as outras pessoas felizes. Acredito que um sorriso faz milagres."
Ele sorria. Estava a achar engraçado aquele ataque de timidez em alguém tão extrovertido.
"O teu sei que faz. E, não só por isso, mas por muitas mais razões, gostava de te dar um beijo. Posso?"
Ela ri e responde que sim, até dois se quiser.
Ele pega-lhe no rosto e junta o seus lábios aos dela.
Ela fixa as mãos no seu peito, com a intenção de o afastar... mas era como se os seus braços não tivessem força alguma... como se o seu cérebro se recusasse a dar tal ordem ao seu corpo. Desistiu... e entrelaçou-os no pescoço dele.
Ele puxa-a para si e ali ficam... largos momentos... bem juntos... num beijo intenso... e sentindo-se os únicos no mundo...
No final, ele olha-a nos olhos... e sem dizerem uma palavra, abraçam-se. Ambos sabiam que tinha acabado de nascer algo muito importante... um sentimento único que ia durar o resto das suas vidas...
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