O cantinho da Cinderela

O cantinho encantado da bloggosfera.

sábado, fevereiro 20, 2021

Silenciando a escrita...



Há dias em que só queres escrever.
Deitar cá para fora
Tudo o que te vai na alma.
Mas para isso tens de mexer em feridas...
e sabes que vai doer muito.
Mas e se essa escrita aliviar a dor?
Ou até mesmo, se a curar?
Acho que prefiro não descobrir...
Prefiro mesmo não arriscar.
Deixar as feridas sararem com o tempo...
E ter esperança de não sufocar
com as palavras que não escrevi.
Ficam um segredo só meu...
As palavras...
As feridas...
A dor...
O Amor.

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quarta-feira, março 14, 2018

Palavras Espalhadas...


Palavras espalhadas...
retalhos da alma sem nexo...
nada se conjuga,,,
nada faz sentido!
Escrevo e re-leio...
Apago e volto a escrever...
Faço uma pausa.
Porque preciso mesmo...
As ideias estão muito confusas...
as palavras atropelam-se no pensamento...
Sinto a mente dividida ao meio...
e o coração a opinar sobre o que não sabe!
Mas se não sabe que se cale...
e deixe a cabeça pensar!
Não a confunda mais...
nem se meta onde deve reinar a razão.
Olho o ecrã e re-leio o que tenho...
Tanta palavra junta mas todas tão vagas...
Tantos pedaços de mim
espalhados pela imensidão de um texto
Tanto sentimento deitado fora
que deveria ficar guardado...
fechado a sete chaves...
para nunca ninguém conseguir alcançar...

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quarta-feira, março 22, 2017

Escrevendo com a alma...


Letra atrás de letra...
Palavras e mais palavras.
Um monte de frases sem sentido...
com imensos sentimentos escritos...
Cada texto é um texto...
cada um com um pedaço de mim...
Em todos lavo a alma...
numa terapia sem fim.
Sou sempre eu na minha escrita...
às vezes pior...
outras vezes melhor...
mas sempre eu!
E se algum dia parar...
não tenham pena de mim!
É porque já tudo foi dito...
porque já tudo foi escrito...
porque já tudo foi vivido.
Será porque já cheguei ao fim de mim.

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quinta-feira, março 09, 2017

Palavras que dizem tudo...


"Descreve-me."-pediu-lhe ele. "Já que escreves tanto... escreve algo sobre mim..."
Ela ficou sem saber o que lhe dizer. Como iria ela fazer isso? Como poderia ela arranjar palavras para o descrever?
Sorriu e respondeu-lhe um "'tás parvo! Vou agora escrever sobre ti...! Pfff! Queres o quê? A cor do cabelo... dos olhos..."
Mas ele não quis saber do que ela dizia. Cruzou os braços e ali ficou... a sorrir... a olhar para ela... e à espera de algo que seria só seu. Até podia ser só uma frase... ela nem precisava de o identificar ou citar o seu nome. Qualquer coisa seria suficiente para ele.
E ela percebeu que não se safava assim tão facilmente... alguma coisa tinha de escrever. Mas sabia que lhe ia custar. Não podia escrever tudo o que pensava dele... mas também não queria escrever nada que não sentisse...
Pegou em papel e caneta... olhou-o no olhos... e começou a escrever.
Entre sorrisos e trocas de olhar, ela la foi escrevendo... e ele ficou intrigado a cada palavra que ela escrevia. Esticou-se para tentar ler... mas ela não deixou. "Só no fim, que é para não teres ideias destas!"- disse-lhe ela, com um sorriso envergonhado.
Se ele soubesse o que aquele texto tinha dela... o que ela estava a passar para aquelas palavras... o quanto ela se estava a expor ao escrever aquilo...!
O pior (ou melhor!) é que ele sabia... e por isso lhe tinha feito tal pedido. Queria que ela lhe confirmasse que sentia por ele o que ele também sentia por ela. E sabia que só assim ia conseguir que ela o fizesse... quase em jeito de anonimato.
E ela escreveu... e escreveu... e escreveu. Um texto fluido... sem pausas para pensar... como se a caneta tivesse vida própria. Não deixou nem um pormenor esquecido. Desde o brilho dos olhos dele ao calor do seu sorriso... da segurança que os seus abraços lhe davam ao quanto o seu dia ganhava vida só de receber uma mensagem dele... só de ouvir a sua voz. Corou vezes sem conta ao reler o que ia escrevendo... mas não apagou nada. Não queria que o descrevesse? Pois aí tinha! Sem medo do que isso poderia originar,
Até que mais nada tinha para escrever... até que já só uma palavra lhe morava no pensamento. E aí ela parou... aliviada... ansiosa por ver a reacção dele... mas sempre com a única palavra que não escreveu (nem podia!) em mente. Deu-lhe o texto e esperou.
Ele começou a ler e, a cada palavra... a cada frase, o seu sorriso aumentava. Sentiu-se vitorioso... sentiu-se feliz... sentiu-se amado.
No final, não lhe conseguiu dizer nada. Deu-lhe um beijo na testa... outro no rosto... olhou-a nos olhos... e deu-lhe um meigo e doce beijo nos lábios.
E sorriram. Porque estavam felizes... porque se amavam... porque tinham dito tudo quase sem proferir uma palavra... a não ser a única que ficou por escrever... "amo-te".

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quarta-feira, maio 12, 2010

Pensamento vazio ocupado com tudo...

Há vários dias que ando com vontade de escrever qualquer coisa, mas nem sei bem sobre o quê! Vêm-me tantos temas à ideia, mas não tenho maneira de começar nenhum deles… parece que me falta inspiração…

Talvez um pouco de música ajude.

Hmmm… perfeito! O último álbum do Michael Bublé! Jazz com um pequeno toque de Pop à mistura… não pode haver melhor para me inspirar.

Começo a escrever, mas… nada! Apenas umas palavras soltas. Sem nexo, sem sentido…

Faixa após faixa, apercebo-me que não é falta de inspiração…

Algo me bloqueia a mente. Bom? Mau? Não sei! Só sei que não me sai do pensamento.

Um som desconhecido… uma experiência não vivida… estarei a sonhar acordada?

Hmmm… não me parece! Mas então… porque não deixo de pensar nisso? Porque é que a minha mente só pensa na mesma coisa! Porque é que vagueia tanto?

Vou dormir… pode ser que passe… e que não agrave este meu “estado”…

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segunda-feira, fevereiro 09, 2009

Palavras soltas...

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Preciso de escrever!
Preciso de deitar tudo cá para fora!
Mostrar ao Mundo
o que me vai na alma!
Gritar bem alto
sem proferir uma palavra.
Preciso que me oiças,
que saibas o que sinto.
Preciso que me olhes nos olhos
e que digas que me compreendes.
Quero que vejas neles
o que sinto por ti
e me digas que sentes o mesmo.
Preciso de ti…
aqui…

bem junto a mim…

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segunda-feira, março 10, 2008

Se não sabes o que dizer... Pega num papel e escreve...

Hoje apetece-me escrever…
Não é que esteja triste ou extraordinariamente feliz… estou… assim… sei lá!
Apetece-me falar durante horas, mas não tenho nenhum assunto, em particular, para falar.
Apetece-me dizer coisas sem sentido, sem nexo… coisas alegres ou nem tanto… coisas simples ou complexas… coisas!
Apetece-me dizer tudo, sem ter de dizer nada! Apetece-me ouvir tudo, sem escutar um único murmúrio! Apetece-me ver tudo, sem ter de abrir os olhos!
E apetece-me escrever coisas que não sei dizer…

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