O cantinho da Cinderela

O cantinho encantado da bloggosfera.

segunda-feira, abril 03, 2017

Posso saber...?


Diz-me...
Em que pensas
quando não pensas em nada?
Com que sonhas
quando não controlas o pensamento?
Para onde voa a tua imaginação
quando lhe dás toda a liberdade que quer?
Diz-me...
O que esconde essa tua mente?
O que guardas a sete chaves no teu coração?
O que faz brilhar tanto esse teu olhar?
Posso saber...?

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quinta-feira, março 09, 2017

Palavras que dizem tudo...


"Descreve-me."-pediu-lhe ele. "Já que escreves tanto... escreve algo sobre mim..."
Ela ficou sem saber o que lhe dizer. Como iria ela fazer isso? Como poderia ela arranjar palavras para o descrever?
Sorriu e respondeu-lhe um "'tás parvo! Vou agora escrever sobre ti...! Pfff! Queres o quê? A cor do cabelo... dos olhos..."
Mas ele não quis saber do que ela dizia. Cruzou os braços e ali ficou... a sorrir... a olhar para ela... e à espera de algo que seria só seu. Até podia ser só uma frase... ela nem precisava de o identificar ou citar o seu nome. Qualquer coisa seria suficiente para ele.
E ela percebeu que não se safava assim tão facilmente... alguma coisa tinha de escrever. Mas sabia que lhe ia custar. Não podia escrever tudo o que pensava dele... mas também não queria escrever nada que não sentisse...
Pegou em papel e caneta... olhou-o no olhos... e começou a escrever.
Entre sorrisos e trocas de olhar, ela la foi escrevendo... e ele ficou intrigado a cada palavra que ela escrevia. Esticou-se para tentar ler... mas ela não deixou. "Só no fim, que é para não teres ideias destas!"- disse-lhe ela, com um sorriso envergonhado.
Se ele soubesse o que aquele texto tinha dela... o que ela estava a passar para aquelas palavras... o quanto ela se estava a expor ao escrever aquilo...!
O pior (ou melhor!) é que ele sabia... e por isso lhe tinha feito tal pedido. Queria que ela lhe confirmasse que sentia por ele o que ele também sentia por ela. E sabia que só assim ia conseguir que ela o fizesse... quase em jeito de anonimato.
E ela escreveu... e escreveu... e escreveu. Um texto fluido... sem pausas para pensar... como se a caneta tivesse vida própria. Não deixou nem um pormenor esquecido. Desde o brilho dos olhos dele ao calor do seu sorriso... da segurança que os seus abraços lhe davam ao quanto o seu dia ganhava vida só de receber uma mensagem dele... só de ouvir a sua voz. Corou vezes sem conta ao reler o que ia escrevendo... mas não apagou nada. Não queria que o descrevesse? Pois aí tinha! Sem medo do que isso poderia originar,
Até que mais nada tinha para escrever... até que já só uma palavra lhe morava no pensamento. E aí ela parou... aliviada... ansiosa por ver a reacção dele... mas sempre com a única palavra que não escreveu (nem podia!) em mente. Deu-lhe o texto e esperou.
Ele começou a ler e, a cada palavra... a cada frase, o seu sorriso aumentava. Sentiu-se vitorioso... sentiu-se feliz... sentiu-se amado.
No final, não lhe conseguiu dizer nada. Deu-lhe um beijo na testa... outro no rosto... olhou-a nos olhos... e deu-lhe um meigo e doce beijo nos lábios.
E sorriram. Porque estavam felizes... porque se amavam... porque tinham dito tudo quase sem proferir uma palavra... a não ser a única que ficou por escrever... "amo-te".

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sexta-feira, abril 04, 2008

O Meu Mundo...

Apetece-me dizer ao Mundo que o adoro…
Apetece-me dizer-lhe que aceito os seus defeitos
da mesma maneira que aceito as suas qualidades…
Quero gritar-lhe as alegrias que me deu…
Quero chorar-lhe as agruras que me causou…
Quero tocar-lhe e sentir a sua energia…
Quero gritar-lhe que é o meu Mundo!

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segunda-feira, março 10, 2008

Se não sabes o que dizer... Pega num papel e escreve...

Hoje apetece-me escrever…
Não é que esteja triste ou extraordinariamente feliz… estou… assim… sei lá!
Apetece-me falar durante horas, mas não tenho nenhum assunto, em particular, para falar.
Apetece-me dizer coisas sem sentido, sem nexo… coisas alegres ou nem tanto… coisas simples ou complexas… coisas!
Apetece-me dizer tudo, sem ter de dizer nada! Apetece-me ouvir tudo, sem escutar um único murmúrio! Apetece-me ver tudo, sem ter de abrir os olhos!
E apetece-me escrever coisas que não sei dizer…

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domingo, junho 03, 2007

Gostava...

Gostava de te poder contar o que se passa, mas não posso. Sei que isso iria acabar com muita coisa, que só iria piorar.
Gostava de te pedir para não ires, para ficares, mas sei que irias questionar essa vontade, que irias querer saber o porquê de eu querer que fiques. E eu não te posso dar isso, não te posso contar a verdade…
Porque gosto de ti e quero que sejas feliz. Sim, porque GOSTO mesmo de ti. E estou disposta a sacrificar a minha felicidade pela tua.
Não sei se será um “adeus” ou um “até já”, mas espero que seja um “até breve”… bem breve…

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