Instintos...
-Lá estás tu outra vez!!
-Como assim? Que queres dizer?
-Devo de ser eu … Só pode! Alguma coisa que eu digo ou faço…
-Não estou a perceber… importaste de te explicar?
-Começas as conversas sempre na boa… meiga… doce… e, de repente… Tau! Mudas radicalmente de registo!
-Hmmm… mudo?!
-Sim! Ficas mais… agressiva… mais na defensiva…
-Ah… pois…
-Ah, pois!? Então sabes que tenho razão!
-Sim… e sim. Sim, mudo de registo e sim, é por tua causa…
-Mas é alguma coisa que eu digo? Ou faço?
-Mais ou menos… É que… tu deixas-me nervosa…
-Nervosa? Mas meto assim tanto medo?
-Oh! Claro que não! Muito pelo contrário…
-Então?
-Nervosa no bom sentido. Tu… fazes-me baixar a guarda… fazes-me sair da minha zona de conforto…
-E isso…
-Espera! Deixa-me acabar! Até porque já devia de te ter dito isto mais cedo…
-Ok…
-Tu fazes-me sentir leve… fazes-me sentir como se o Mundo fosse perfeito! Deixas-me de pernas a tremer… Quando estou contigo, nada mais interessa…
-Ah… estou a perceber… estás apaixonada.
-Sim… quer dizer, não! Não sei… sinto-me a pisar terreno instável e é isso que me torna agressiva. Essa sensação de vulnerabilidade assusta-me… e faz com que, sem querer, eu crie uma… muralha à minha volta e não deixe que ninguém passe para lá desse… “perímetro de segurança”… Por isso, peço-te… tem um pouco de paciência… e, sempre que vires que estou a mudar, pára um pouco, recua e, mais tarde, volta a tentar. Vais ver que, quando conseguires transpor essa barreira, voltarei a ser a mesma pessoa meiga, doce e extrovertida que sempre conheceste.
-Como assim? Que queres dizer?
-Devo de ser eu … Só pode! Alguma coisa que eu digo ou faço…
-Não estou a perceber… importaste de te explicar?
-Começas as conversas sempre na boa… meiga… doce… e, de repente… Tau! Mudas radicalmente de registo!
-Hmmm… mudo?!
-Sim! Ficas mais… agressiva… mais na defensiva…
-Ah… pois…
-Ah, pois!? Então sabes que tenho razão!
-Sim… e sim. Sim, mudo de registo e sim, é por tua causa…
-Mas é alguma coisa que eu digo? Ou faço?
-Mais ou menos… É que… tu deixas-me nervosa…
-Nervosa? Mas meto assim tanto medo?
-Oh! Claro que não! Muito pelo contrário…
-Então?
-Nervosa no bom sentido. Tu… fazes-me baixar a guarda… fazes-me sair da minha zona de conforto…
-E isso…
-Espera! Deixa-me acabar! Até porque já devia de te ter dito isto mais cedo…
-Ok…
-Tu fazes-me sentir leve… fazes-me sentir como se o Mundo fosse perfeito! Deixas-me de pernas a tremer… Quando estou contigo, nada mais interessa…
-Ah… estou a perceber… estás apaixonada.
-Sim… quer dizer, não! Não sei… sinto-me a pisar terreno instável e é isso que me torna agressiva. Essa sensação de vulnerabilidade assusta-me… e faz com que, sem querer, eu crie uma… muralha à minha volta e não deixe que ninguém passe para lá desse… “perímetro de segurança”… Por isso, peço-te… tem um pouco de paciência… e, sempre que vires que estou a mudar, pára um pouco, recua e, mais tarde, volta a tentar. Vais ver que, quando conseguires transpor essa barreira, voltarei a ser a mesma pessoa meiga, doce e extrovertida que sempre conheceste.