O melhor dos males...
(Pela primeira vez em três anos e meio, não consigo arranjar um título para um texto meu... aceitam-se sugestões...)
Caminhava sem destino pelas ruas da cidade. Precisava de pensar, de arrumar as ideias…
Ao passar pelo parque central, deixou-se cair num dos bancos. Tapou o rosto com as mãos e chorou… Estava no limite e não sabia por quanto mais tempo iria aguentar…
Ao vê-la naquele estado, um estranho abordou-a:
“-Sente-se bem?”
“-Desculpe?!”
“Sente-se bem? Precisa de ajuda?”
“Eu… conheço-o? ”
“Não… penso que não… mas pensei que precisasse de ajuda…”
“Não preciso de ajuda sua! Aliás, nem sua nem de ninguém! Eu estou bem.”
“Mas olhe que não parece estar…”
“Eu estou bem, ouviu!? Apenas sofro de um mal muito grave…”
“E não quer desabafar? Fazia-lhe bem e eu tenho algum tempo…”
“Eu já não sei o que quero… já não sei o que fazer… isto está a dar cabo de mim… está-me a consumir por completo…”
“Já pensou consultar um médico… um especialista?”
“Já. Já consultei vários médicos… todos me disseram o mesmo… o meu mal não tem cura…”
“Sinto muito… mas não se pode deixar ir abaixo! Tem de continuar a viver! Aproveitar ao máximo enquanto pode!”
“Eu sei… mas custa imenso…”
“Mas promete-me que vai, ao menos, tentar?”
“Hmmm… prometo. Obrigada pela sua preocupação…”
Ergueram-se os dois e, quando se preparavam para seguir caminho, o estranho pergunta-lhe:
“-Desculpe a minha intromissão mas… de que mal é que sofre?”
“-De amor… sofro de Amor…”
Caminhava sem destino pelas ruas da cidade. Precisava de pensar, de arrumar as ideias…
Ao passar pelo parque central, deixou-se cair num dos bancos. Tapou o rosto com as mãos e chorou… Estava no limite e não sabia por quanto mais tempo iria aguentar…
Ao vê-la naquele estado, um estranho abordou-a:
“-Sente-se bem?”
“-Desculpe?!”
“Sente-se bem? Precisa de ajuda?”
“Eu… conheço-o? ”
“Não… penso que não… mas pensei que precisasse de ajuda…”
“Não preciso de ajuda sua! Aliás, nem sua nem de ninguém! Eu estou bem.”
“Mas olhe que não parece estar…”
“Eu estou bem, ouviu!? Apenas sofro de um mal muito grave…”
“E não quer desabafar? Fazia-lhe bem e eu tenho algum tempo…”
“Eu já não sei o que quero… já não sei o que fazer… isto está a dar cabo de mim… está-me a consumir por completo…”
“Já pensou consultar um médico… um especialista?”
“Já. Já consultei vários médicos… todos me disseram o mesmo… o meu mal não tem cura…”
“Sinto muito… mas não se pode deixar ir abaixo! Tem de continuar a viver! Aproveitar ao máximo enquanto pode!”
“Eu sei… mas custa imenso…”
“Mas promete-me que vai, ao menos, tentar?”
“Hmmm… prometo. Obrigada pela sua preocupação…”
Ergueram-se os dois e, quando se preparavam para seguir caminho, o estranho pergunta-lhe:
“-Desculpe a minha intromissão mas… de que mal é que sofre?”
“-De amor… sofro de Amor…”
4 Comments:
At 14/2/08 23:53, Anónimo said…
E que tal "À beira da loucura"?
Amor e desespero andam sempre muito perto...
At 15/2/08 02:29, Anónimo said…
..tenho um título: "De Cupido, a flecha!"
At 15/2/08 08:38, Unknown said…
"O melhor dos males"
;)
At 16/2/08 23:25, Cinderela said…
Obrigada aos 3.
Vou optar pelo título da Crystal... é exactamente como queria... refere o tema do texto, mas sem ir directo ao assunto.
Obrigada.
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